Descolonización emana do surdo rumor que nos chega desde os povos oprimidos, antes de que soltem com a sua voz inchada de furor e fulgor a iminente chamada da luta.

Descolonización  é uma chamada às pessoas, povos e a todos aqueles que estão sós ou que já se agruparam e que aspiram em participar na emancipação do continente que apenas poderá levantar-se uma vez que o seu impulso vital o tenha arrancado da gravidade nauseabunda do seu lastro colonial. Não conseguiremos apenas com boa vontade, mas também sem ela não conseguiremos nada. Por conseguinte, arautos da liberdade, para quem não há nada mais valioso que a autenticidade do ser que se reencontra consigo mesmo e que goza do seu esplendor inocente. Uni-vos a nós e partamos juntos as cadeias que martirizam as carnes e corações de meio milénio de penas e castigos!

Descolonización sois vós, somos nós, são todos aqueles que estão fartos do que continuam sofrendo os povos deste continente, assim como todos os povos colonizados e brutalizados por poderes imperialistas impetuosos e invasivos. Destruamo-los de uma vez por todas!

O instigador deste projeto se chama Rael, fundador do Movimento Raeliano. Oferece-nos uma filosofia, um modo de emprego, uma inspiração. A paz é a Sua bússola, a Sua máxima estrela, e para que haja paz, os humanos devem olhar-se, amar-se, dar-se a mão e pôr essas mãos à obra. A cada um lhe toca descontaminar um troço de passado mal digerido, ou melhor dito: indigerível! Chegou a hora de reciclar a escória com a qual se viciou esta área da humanidade!

Descolonizatión se incorpora ao mecanismo de descontaminação deste continente. E juntos não seremos demasiados!

Origem : Quem são os raelianos?

O Movimento Raeliano é uma organização espiritual ateia que milita para o advento de uma era de paz fundada no uso prudente das ciências e técnicas e a prática de uma espiritualidade desmistificada e não dogmática.

• A vida não aparece, mas se propaga graças à ciência e às técnicas avançadas, segundo os vetores da vida que são as civilizações adultas e pacificadas, à semelhança da que trouxe a vida na Terra e a adaptou com alegria e criatividade às condições locais.

• Portanto a humanidade não apareceu como resultado de uma criação por parte de um ou vários deuses demiurgos, ou seguindo um processo por acaso, mas é o resultado de uma combinação destas duas explicações comuns.

• Por outras palavras: toda a vida na Terra foi criada, mas de um modo científico e não graças a meros atos sobrenaturais. Houve evolução no sentido de que esta criação é a obra de cientistas oriundos de outro planeta que se dedicaram durante milénios, e não apenas uns poucos dias, segundo as suas capacidades e progressos, a inventar e implantar formas de vida. Aqueles que aparecem na Bíblia, com o nome plural de Elohim, que significa em hebraico antigo: “Aqueles que vieram do céu” e que foram chamados de outra forma nos relatos criacionistas presentes nas tradições de cada povo deste planeta – e depreciativamente qualificados de mitos pelas ciências antropológicas – e dentre os quais se encontram formulações resplandecentes e reveladoras nas grandes civilizações pré-colombianas, em particular nos Andes e América Central.

• As humanidades, no universo infinito, reproduzem-se, crescem e chegam à porta da sua idade adulta quando conseguem dominar a ciência ao ponto do que nós fazemos agora, com a “opção” de se destruir ou de abandonar os impulsos bárbaros e primitivos.

  O Movimento Raeliano existe em 100 países e reúne, até esta data, uns 100 000 membros. Foi fundado em 1973 por Rael, depois de se ter encontrado com um representante da civilização extraterrestre que trouxe a vida ao nosso planeta. Desde então, Rael e o movimento que se criou se dedicam a transmitir esta informação de extrema relevância aos habitantes da Terra, ao mesmo tempo que promovem as condições de paz e de fraternidade, com uma preocupação constante pela justiça e pelo progresso.

• Assim, se pode perfeitamente aderir a um ou vários dos projetos e ações humanitárias impulsadas pelo Movimento Raeliano Internacional sem compartilhar obrigatoriamente as suas ideias quanto à origem da vida.

• Algumas das iniciativas lançadas por Rael são, por sinal, promovidas e dirigidas por indivíduos que não são minimamente membros do Movimento Raeliano, nem sequer simpatizantes. (ver rael.org). O mesmo se passa com esta campanha de descolonização do continente “latino-americano”, que estamos promovendo com a esperança de que outros se inspirem nela e levem a chama de uma autêntica liberação e emancipação deste continente mártir.

Veja aqui um vídeo de um encontro raeliano no Peru (2015).